Os
alimentos irradiados são aqueles que foram deliberadamente tratados com determinados
tipos de energia radioativa, para se obterem algumas propriedades convenientes
(por exemplo, para inibir a germinação ou para destruir as bactérias que
contaminam os alimentos).
Além
dos produtos alimentícios, muitos outros matérias são irradiados em escala
comercial durante seu processo de produção entre eles cosméticos, artigos para
hospitais, produto médicos e rolhas para garrafas de vinho.
Os
alimentos radioativos, por outro lado, são aquele que foram acidentalmente contaminados
por substâncias radioativas, procedentes de testes com armas atômicas ou
acidentes com reatores nucleares, este tipo de contaminação não tem nada a ver
com alimentos irradiados, que foram tratados para conservação ou para outros
fins.
Equipamentos Utilizados para Irradiação de Alimentos
Atualmente,
os equipamentos mais utilizados são os irradiadores de cobalto 60. Esses
equipamentos consistem numa fonte de cobalto 60 instalada num “bunker”, ou
seja, uma câmara de irradiação cujas paredes são blindagens de concreto. Essa
fonte, quando não está em operação, fica armazenada numa piscina (poço) com
água tratada, revestida por um “liner” (revestimento) de aço inox, no interior
da blindagem.
Os
alimentos a serem irradiados são colocados em “containers” e através de um
monotrilho são conduzidos para o interior da câmara de irradiação gama. Operadores
qualificados controlam e monitoram eletronicamente a fonte de radiação e o tratamento
dos produtos, através de um controle situado fora da câmara de irradiação.
Para
conduzir as operações, necessita-se de um operador (nível médio), carregadores
(nível básico), um segurança (nível básico), e dois supervisores de proteção radiológica
(nível superior e qualificado pela CNEN - Comissão Nacional de Energia
Nuclear). Todos os trabalhadores devem ser treinados.
O
irradiador de grande porte é um equipamento empregado na esterilizados, com o
intuito de conservar e, conseqüentemente, aumentar a vida útil do produto.
A Necessidade de Preserva Nossos Alimentos
Desde
os primeiros tempos, as pessoas procuram cuidar melhor de seus alimentos
utilizando variados métodos de preservação, de modo a controlar a sua deterioração,
a transmissão de doenças e a infestação de insetos.
Através
dos séculos, as técnicas de preservação de alimentos foram se desenvolvendo com
o aumento do conhecimento científico. Os métodos atuais incluem o congelamento,
a secagem, o enlatamento, a preparação de conservas, a pasteurização, a
fermentação, o resfriamento, o armazenamento em atmosfera controlada, a fumigação
química e a aplicação de aditivos preservantes. Hoje em dia a irradiação promete
melhorar nossa habilidade de conservar os alimentos e, ao mesmo tempo, reduzir
a incidência de algumas doenças próprias dos mesmos.
Doenças Transmitidas por Alimentos Constitui
um Problema Mundial De Saúde.
Segundo
o Comitê Misto De Especialistas em Segurança Alimentar da Organização Mundial
das Nações Unidas para Agricultura e da Organização Mundial de Saúde (FAO/WHO),
as doenças oriundas de alimentos contaminados são “talvez o maior problema de
saúde do mundo contemporâneo e constituem um Importante fator de redução da
atividade econômica”.
Nos
Estados Unidos, o Centro para controle de Doenças e a Administração de Drogas e
Alimentos estimam que anualmente, mais de 33 milhões de americanos adoecem, por
contaminação microbiana. Estima-se que ocorram anualmente no Canadá, mais de
dois milhões de casos.
Além
da preocupação com a contaminação microbiana, também aumentam as exigências
mundiais de qualidade dos alimentos. Assim, os problemas com armazenamento,
transporte e processamento de alimentos exigem a busca de métodos alternativos
de preservação. A FAO estima que de um quarto a um terço da produção mundial de
alimentos e perdida devido a pragas, insetos, bactérias, fungos e enzimas que
comem, estragam ou destroem as colheitas. E incalculável a magnitude da perda
econômica associada a doenças originárias de alimentos e á rejeição de alimentos
contaminados por parasitas e microorganismos patogênicos.
Métodos
novos e eletivos são necessários para aumentar a oferta de alimentos sadios e
seguros, para uma população mundial em expansão.
A
irradiação de vários alimentos, particularmente frango, mariscos e carne de
porco em contaminação com os métodos mais limpos de processamento de alimentos
poderá reduzir, significativamente, a incidência de doenças causadas por microorganismos.
Como Funciona A Irradiação De Alimentos
Irradiação
de alimentos é um processo físico de tratamento comparável á pasteurização
térmica, ao congelamento ou enlatamento. Este processo envolve a exposição do
alimento, embalado ou não, a um dos três tipos de energia ionizante: raios
gama, raios X ou feixe de elétrons.
Isto
é feito em uma sala ou câmara especial de processamento por um tempo determinado.
A finte mais comum de raios gama, para processamento de alimentos, e o
radioisótopo Cobalto 60. O alimento é tratado por raios gama, originados do Cobalto
60 em uma instalação conhecida como irradiador.
A
energia gama é radiação eletromagnética de comprimento de onda muito curto,
semelhante á ultravioleta, luz visível, infravermelho, microondas ou ondas de
rádio usadas na comunicação. Nós usamos estas formas de energia em um grande
leque de propósitos, por exemplo, para cozinhar alimentos em aparelhos de microondas.
A
irradiação de alimentos emprega uma forma particular de energia eletromagnética
conhecida por “radiação ionizante”. Este termo é usado porque essa radiação produz
partículas carregadas eletricamente, chamadas “Ions”, em qualquer material com
o qual entrem em contato.
Em
circunstâncias particulares, a radiação ionizante é uma técnica de processamento
de alimentos muito efetiva e útil.
A
energia gama do Cobalto 60 pode penetrar no alimento causando pequenas e inofensivas
mudanças moleculares que também ocorrem no ato de cozinhar, enlatar ou
congelar. De fato, a energia simplesmente passa através do alimento que está
sendo tratado e, diferentemente dos tratamentos químicos, não deixa que
resíduos. A irradiação é chamada de “processo frio” porque a variação de
temperatura dos alimentos processados é insignificante. Os produtos que foram
irradiados podem ser transportados, armazenados ou consumidos imediatamente
após o tratamento.
A
irradiação funciona pela interrupção dos processos orgânicos que levam o alimento
ao apodrecimento. Raios gama, raio X ou elétrons são absorvidos pela água ou
outras moléculas constituintes dos alimentos, com as quais entram em contato.
No processo, são rompidas células microbianas, tais como bactérias, leveduras e
fungos. Além disso, parasitas, insetos e seus ovos e larvas são mortos ou se
tornam estéreis.
Os Benefícios
A
irradiação não é um “milagre” técnico capaz de resolver todos os problemas de
preservação de alimentos. Ela não pode transformar alimento deteriorado em alimento
de alta qualidade. Como também não é adequada para todos os tipos de alimentos,
mas pode resolver problemas específicos importantes e complementar outras
tecnologias.
Ela
representa uma grande promessa no controle de doenças originárias de alimentos,
tais como a salmonelose, que é um problema mundial. Também é efetiva na desinfestação,
particularmente em climas quentes, em que os insetos consomem uma grande porcentagem
da safra colhida.
A
irradiação de alimentos pode aumentar o tempo de prateleira estocagem de alternativa
ao uso de fumigantes e substâncias químicas, muitas das quais deixam resíduos.
Em
muitos casos, alimentos irradiados em sua temperatura de armazenamento ideal e
em embalagens a vácuo durarão mais e manterão por mais tempo sua textura original,
sabor e valor nutritivo se comparadas com aqueles termicamente pasteurizados,
esterilizados ou enlatados.
A Segurança Dos Alimentos Irradiados
A
irradiação de alimentos tem sido objeto de pesquisas intensas por mais de quarenta
anos. Organizações internacionais tais como FAO e a WHO revisaram estas pesquisas
e concluíram que a irradiação de alimentos é segura e benéfica.
Similarmente,
o valor nutricional de alimentos irradiados foi comparado com o de alimentos
tratados por outros métodos, com resultados favoráveis.
Em
1983, a Comissão do Codex Alimentarius, um grupo das Nações Unidas que desenvolve
normas internacionais para alimentos, concluiu que alimentos irradiados abaixo
de 10 kGy não apresentam risco toxicológico.
Atualmente,
níveis de tratamento dentro desta faixa, estão sendo mundialmente realizados.
Nem
a energia gama, nem os níveis internacionais estabelecidos para aceleradores de
elétrons podem fazer com que o alimento se torne radioativo, o processamento
por radiação não torna o alimento radioativo da mesma forma que os raios X
usados para a segurança em aeroportos não tornam as bagagens radioativas.
Níveis de Tratamento e Seus Efeitos
A
irradiação de alimentos pode produzir uma variedade de resultados, dependendo
do tipo do alimento e da quantidade de energia ionizante absorvida pelo mesmo.
Esta energia é usualmente medida por uma unidade conhecida como Gy ou “o rad.”,
sendo que 1 Gy = 100 rads.
kGy(quilogray)
quando um quilograma de matéria absorve a energia de 1 Joule, diz-se que ela
recebeu a dose de um Gray.
Alimentos
irradiados já foram aprovados em dezenas de países ao redor do mundo. Alimentos
são normalmente aprovados para irradiação em bases individuais. Por exemplo,
nos EUA uma aprovação para se irradiar um alimento é concedida pela
administração de Drogas (FDA), depois do exame de uma petição pode ser submetida
por um indivíduo, uma empresa privada, uma instituição educacional ou qualquer
outra entidade. Outros países tem procedimentos similares.
Alimentos
irradiados para o consumo em mercearias devem ser rotulados com o símbolo
internacional denominado “Radura”,
mostrado na primeira edição do jornal. O símbolo deve ser acompanhado pelas
palavras “tratado por irradiação” ou “tratado com radiação”. Esta rotulagem é
exigida por lei, para informar aos consumidores que eles estão comprando um
alimento que foi processado. Este aviso é necessário porque a radiação não
deixa nenhum vestígio indicando que o alimento foi irradiado seja pela
aparência, cheiro ou toque. Isto contrasta com outras técnicas de processamento,
tais como cozinhar, enlatar ou congelar, processos em que se percebe o tratamento.
Os alimentos irradiados. Cozidos em estabelecimentos tais como restaurantes não
necessitam de nenhum rótulo ou declaração no cardápio, pois o alimento
oferecido, obviamente terá sido processado. A rotulagem, também não se faz necessária
no caso de ingredientes irradiados que entram em um composto alimentar em
pequena proporção. Como exemplo disso pode-se citar um ingrediente seco ou tempero
que foi processado por irradiação, e depois adicionado em pequena proporção em
um produto alimentício.
Radura |
Comercialização e Atitudes do Consumidor
A
tecnologia de irradiação de alimentos recebeu, durante os anos noventa, um grande
interesse do público, da imprensa e da indústria alimentícia. Isto se deve,
principalmente, á instalação na Flórida, do primeiro irradiador Norte Americano
totalmente dedicado á irradiação de alimentos, ao marketing inicial de
alimentos tratados naquela instalação e a aprovação governamental da irradiação
de carne de frango.
Estudos
relacionados com o consumo, em base nacional, indicam que 45% a 55% dos
consumidores desejariam comprar carne vermelha ou de frango irradiadas e, por
isto, com índice reduzido de bactérias. O endosso do processo por entidades
como Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e a Associação Médica
Americana (AMA), deram ao processo uma grande credibilidade junto aos consumidores.
Testes de mercado em mercearias e demonstrações confirmaram o nível de
aceitação do consumidor.
Produtos
irradiados da Flórida estão á disposição dos consumidores em certos mercados
dos Estados Unidos, desde 1992. Estes produtos são irradiados para a extensão
do seu tempo de prateleira, e têm sido bem recebidos pelos consumidores. Morangos
e cogumelos irradiados muitas vezes superaram, em volume de venda, os produtos
não irradiados na proporção de 10 para 1 ou até mais. Em 1995, mamões
importados do Havaí para serem desinfetados nos EUA foram vendidos para consumidores
do meio oeste americano.
Carne
de frango tem sido irradiada para controlar a Salmonela e colocada á disposição
de mercados, limitados dos EUA desde 1993. Mais recentemente, o mercado de alimentos
tem utilizado frango irradiado em quantidades crescentes. Estabelecimentos tais
como hospitais e restaurantes têm utilizado este produto em bases regulares.
Usando normalmente em suas cozinhas frango irradiado para redução de bactérias
patogênicas, estes estabelecimentos reduzem o risco de contaminação cruzada de
outros alimentos, durante a sua preparação.
Exemplos de Alimentos Irradiados e não Irradiados
Diferença
entre grãos de milhos irradiados e não irradiados depois de 5 anos.
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Diferença
entre grãos de feijão irradiados e não irradiados depois de 5 anos.
|
Saiba mais sobre a
Irradiação de Alimentos
A
irradiação de alimentos é um processo físico de tratamento de alimentos, comparável
a pasteurização térmica, ao congelamento ou ao enlatamento. O processo em pauta
envolve a exposição do alimento, embalado ou não, a uma quantidade controlada
de radiação ionizante.
Considera-se
a irradiação como a melhor tecnologia disponível para eliminação de bactérias
nocivas presentes nos alimentos. Segundo estatísticas americanas, 85% das
bactérias patogênicas contaminantes de alimentos encontram-se em vegetais crus,
frutas frescas, frutos do mar, produtos de carne moída e ovos. A irradiação aumenta
a qualidade e a segurança dos alimentos, ajudando a proteger os consumidores
das bactérias prejudiciais a saúde. A irradiação também pode retardar o amadurecimento
ou maturação de certas frutas e legumes, através da alteração dos processos
fisiológicos dos tecidos da planta.
Embora
tida como uma nova tecnologia por algumas pessoas, as pesquisas sobre
irradiação de alimentos remontam o início do século XX. Junto com os métodos tradicionais
de processamento e preservação de alimentos, como a refrigeração ou
pasteurização, a tecnologia da irradiação de alimentos vem ganhando cada vez
mais atenção.
O
interesse no processo é crescente, devido as grandes perdas de alimentos por
infestação, contaminação e deterioração; ao aumento progressivo das preocupações
quanto às doenças originadas pelos alimentos; e ao crescimento de do comércio internacional
de alimentos, os quais precisam satisfazer as normas de qualidade e quarentena
de importação. Além disso, houve incremento de regulamentos restritivos ou
mesmo a proibição total do uso de fumigantes químicos, muito utilizados para
controle de insetos e micróbios nos alimentos. Com isso, a irradiação é uma
alternativa efetiva para proteger alimentos contra danos causados por insetos,
e também como um tratamento de quarentena de produtos frescos.
De
acordo com a FAO (Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação), perde-se
cerca de 25% da produção da produção mundial de alimentos após colheita, devido
à ação de insetos, bactérias e roedores. A irradiação, como técnica de preservação,
não resolverá todos os problemas de perdas de alimentos pós-colheita, mas pode
ser importante ao reduzir perdas e diminuir a dependência de pesticidas
químicos.
Doenças
originadas a partir de alimentos representam uma ameaça comum à saúde humana, e
são uma importante causa da redução da produtividade econômica, mesmo em países
avançados que possuem sistemas modernos de processamento e distribuição de
alimentos. doenças causadas por Escherichia coli, devido ao consumo de carne
cozida, e doenças causadas por agentes patogênicos, tais como Tênia spp., Salmonella
spp., Trichinella spiralis, Vibrio spp, Campylobacter jejuni e listeria monocytogenes,
são problemas sérios em paises em desenvolvimento e, junto com outras doenças
bacterianas originadas nos alimentos, causam milhões de casos por ano.
O
tipo de radiação utilizada limita-se aos raios gama de alta energia, raios-X e
elétrons acelerados. Para irradiação de alimentos, o radionuclídeo mais usado é
o cobalto-60, produzido pelo bombardeamento com nêutrons do metal cobalto-59,
em um reator nuclear. Os feixes de elétrons de alta energia são produzidos por
maquinas capazes de acelerar elétrons até próximo da velocidade da luz, por
meio de um acelerador linear. Os alimentos a serem irradiados são colocados em
contêineres e, através de uma esteira, são conduzidos para o interior da câmara
de irradiação, onde recebem a dose programada de radiação. Operadores
qualificados controlam e monitoram eletronicamente a fonte de radiação e o
tratamento dos produtos, através de um console situado fora da câmara de
irradiação.
Para
produzir as operações, necessita-se de operadores (nível médio), carregadores
(nível básico), seguranças (nível básico) e dois supervisores de radioproteção
(nível superior, certificados pela CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear).
Todos os trabalhadores devem ser adequadamente treinados.
O
processo de irradiação consiste na passagem do alimento através do campo de
radiação, a uma velocidade prefixada para controlar a quantidade dessa energia,
ou dose absorvida pelo alimento, o qual nunca entra em contato direto com a
fonte de radiação. Portanto, o processo de irradiação não torna o alimento
radioativo, nem tampouco o torna nocivo à saúde.
A
irradiação também não afeta negativamente o valor nutricional do alimento. Como
a irradiação é um “processo a frio”, isto é, não aumenta substancialmente a
temperatura do alimento processado, as perdas de nutrientes são desprezíveis,
significativamente menores do que as perdas associadas a outros métodos de
preservação, tais como enlatamento, secagem e pasteurização a quente.
No
Brasil, a ANVISA regulamentou a rotulagem dos alimentos irradiados. Além dos
dizeres normalmente exigidos para os alimentos em geral, deve constar a
expressão “ALIMENTO TRATADO POR PROCESSO DE IRRADIAÇÃO”. O logotipo internacional
utilizado é conhecido como símbolo de RADURA.
Vantagens das
Irradiações de Alimentos
A
irradiação de alimentos possui uma série de vantagens sobre os métodos tradicionais,
tais como:
Ficam aqui as seguintes
indagações para reflexão:
“A
irradiação interrompe os processos orgânicos de apodrecimento dos alimentos.
Feijão, arroz e farinha poderiam ser assim armazenados por pelo menos quatro anos.
Seria a irradiação de alimentos o processo que ajudaria o País no combate à
fome, ao reduzir substancialmente a perda de alimentos, além de coibir a elevação
dos preços na entressafra? Além de preocupações com a contaminação microbiana,
aumentam também as exigências mundiais quanto à qualidade dos alimentos. O
comércio de produtos alimentícios é um dos principais itens do comércio
exterior, e os mercados seguem crescendo. Seria o processo de irradiação de
alimentos o que ajudaria o Brasil a tornar-se uma das maiores potencias
econômicas mundiais?”.
Matéria da Revista do CONTER “Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia” sobre Irradiação de alimentos. Ano 3 nº 7 abr/mai/jun 2004
Matéria da Revista do CONTER “Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia” sobre Irradiação de alimentos. Ano 3 nº 7 abr/mai/jun 2004
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