Parte do esqueleto
formado pelos ossos da cabeça, coluna e tórax. Diferentemente do esqueleto
apendicular, destinado aos movimentos a a deambulação, a parte axial está mais
configurada a proteção a órgãos internos e a fisiologia dos membros, pois
grande parte de suas estruturas ósseas formam arcabouços ósseos, onde estão
resguardados os tecidos moles.
Desta forma podemos
reconhecer as partes distintas deste esqueleto, mas que, suas estruturas
anatômicas internas se interligam tanto no complexomorfológico e estrutural
como na fisiologia de interação dos sistemas dos quais o esqueleto abriga e
protege.
As partes
fundamentais aqui representadas são:
- Esqueleto cefálico;
- Coluna vertebral;
- Arcabouço torácico.
Esqueleto
Torácico:
Trata-se do conjunto
de ossos que formam o arcabouço torácico, destinado a proteção a órgãos
internos, tais como os pulmões, o coração, os grandes vasos de base: veias
cavas (superior e inferior), veias pulmonares, tronco pulmonar e tronco
aórtico. Além destas estruturas, nesta região estão ainda representados: O
esôfago, sistema venoso complexo, arterial, músculos, o sistema linfático e
nervoso periférico.
É nesta área
protegida do tórax que se processa entre os pulmões e o coração, o fenômeno queímico
denominado de hematose (processo pelo qual o organismo libera o CO² “gás
carbônico”) e recebe do meio externo o O² (Oxigênio), processos conhecidos
respectivamente como carboxihemoglobina (associação da proteína hemoglobina
presente nas hemácias, eritrócitos ou glóbulos vermelhos); hoxiemoglobina
(fixação da molécula de oxigênio na mesma proteína).
Para esses processos
Ligados a respiração e conhecidos como a pequena e grande circulação, em que a
ação fisiológica são as trocas gasosas, o coração que funciona como órgão
central bombeador, dá o impulso sanguíneo necessario ao processo do qual foi
descrito.
O gradil torácico
ativa com suas estruturas na ação mecânica, insto é, é funcional não só como
proteção, mas para seu efeito dinâmico. Sendo assim, apresenta estruturações
responsáveis a maleabilidade de todo o conjunto (ossos, cartilagem e músculos),
favorecendo as ações internas.
Conjunto
Estrutural Anatômico Torácico:
Quando se menciona o
arcabouço torácico, leia-se em consideração a sua parte óssea, formado pelo
osso esterno, pelos arcos costais e as 12 vertebras torácicas. No entanto, a
esse conjunto e promovedor das ações fisiológicas da respiração, leva-se em
consideração a parte muscular e cartilaginosa.
O processo
respiratório de inspiração e expiração, só é possivel graças a músculos que
promovem as ações tanto da mecânica como da fisiologia.
O principal músculo
da mecânica res piratória e o diafragma, que empresta apoio as bases pulmonares
e comprime as viceras abdominais, na inspiração, automaticamente, os músculos
intercostais (entre as costelas), elevam o gradil torácico ampliando assim o
espaço existente para que os pulmões possam se inflar de oxigênio. O oposto
ocorre na expiração, os intercostais abaixam o tórax e o diafragma empurra as
bases pulmonares.
Outro elemento ocorre
nesta área para se processar o fenômeno, são as cartilagens costais, que
complementam cada arco costal, dando resistência contra pancadas e lesões, como
proteção; como também a permitir sutil mobilidade das estruturas do gradil
torácico em geral.
O
Esqueleto Torácico:
O tórax composto por
ossos laminares e irregulares. Os laminares são: O esterno e os arcos costais,
e os irregulares são as vértebras torácicas.
Arcos Costais
São ossos em formato
de fita óssea que se articulam dorçalmente (cada par de costela) a uma
respectiva vertebra e anteriormente, quanto estruturas ósseas se conectam ao
osso esterno.
O conjunto total das
costelas é em numero de 12 pares e se apresentam em tamanhos diferenciados,
sendo os dois primeiros pares os menores. São completados ao esterno por meio
de cartilagens costais, permitindo uma classificação didática para estes óssos.
Os sete primeiros
pares são ditos costelas verdadeiras, tendo suas cartilagens costais chegando
diretamente ao osso esterno. Contudo, ocorre diferentemente com os demais arcos
costais. O oitavo, nono e décimo pares,
são ditos costelas falsas, pois fundem suas cartilagens entre si e na
sétima cartilagem, chegando indiferentemente ao esterno. Já os doisultimos pares
são conhecidos como costelas flutuantes, pois não possuem cartilagens costais,
além de falsas.
Se anteriormente os
arcos costais se articulam por meio das cartilagens ao osso esterno,
dorsalmente cada par se articula a uma vertebra torácica formando as
articulações costovertebrais.
Anatomia
da Costela:
É tida como costela
atípica a 1ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12º pares, por se diferenciarem das demais;
contudo, do 2º ao 7º são ditas costelas atípicas.
A costela é uma fita
óssea de classificação laminar arqueada. Possui cabeça, que se articula com o
corpo de uma vertebra torácica, tendo duas facetas articulares, sendo uma maior
do que a outra.
Segue um colo
anatõmico, curto e estreitado que atua como elemento de ligação entre a cabeça
e o corpo do osso.
Há um tuberculo,
nódulo ósseo que se articula com um processo transverso na fóvea costal
presente nessa estrutura.
O corpo do osso é
longo e arqueado apresentando bainhas ósseas para as fixações musculares
intercostais, tanto superiores como inferiores, iniciando-se no ângulo da
costela e culminando em extremidade romba, para cartilagens costais.
As articulações entre
as cartilagens costais e as fóveas articulares esternais, são denominadas
costocondrais.