sábado, 17 de novembro de 2018

Esqueleto Axial


Parte do esqueleto formado pelos ossos da cabeça, coluna e tórax. Diferentemente do esqueleto apendicular, destinado aos movimentos a a deambulação, a parte axial está mais configurada a proteção a órgãos internos e a fisiologia dos membros, pois grande parte de suas estruturas ósseas formam arcabouços ósseos, onde estão resguardados os tecidos moles.

Desta forma podemos reconhecer as partes distintas deste esqueleto, mas que, suas estruturas anatômicas internas se interligam tanto no complexomorfológico e estrutural como na fisiologia de interação dos sistemas dos quais o esqueleto abriga e protege.
As partes fundamentais aqui representadas são:
- Esqueleto cefálico;
- Coluna vertebral;
- Arcabouço torácico.

Esqueleto Torácico:

Trata-se do conjunto de ossos que formam o arcabouço torácico, destinado a proteção a órgãos internos, tais como os pulmões, o coração, os grandes vasos de base: veias cavas (superior e inferior), veias pulmonares, tronco pulmonar e tronco aórtico. Além destas estruturas, nesta região estão ainda representados: O esôfago, sistema venoso complexo, arterial, músculos, o sistema linfático e nervoso periférico.

É nesta área protegida do tórax que se processa entre os pulmões e o coração, o fenômeno queímico denominado de hematose (processo pelo qual o organismo libera o CO² “gás carbônico”) e recebe do meio externo o O² (Oxigênio), processos conhecidos respectivamente como carboxihemoglobina (associação da proteína hemoglobina presente nas hemácias, eritrócitos ou glóbulos vermelhos); hoxiemoglobina (fixação da molécula de oxigênio na mesma proteína).
Para esses processos Ligados a respiração e conhecidos como a pequena e grande circulação, em que a ação fisiológica são as trocas gasosas, o coração que funciona como órgão central bombeador, dá o impulso sanguíneo necessario ao processo do qual foi descrito.

O gradil torácico ativa com suas estruturas na ação mecânica, insto é, é funcional não só como proteção, mas para seu efeito dinâmico. Sendo assim, apresenta estruturações responsáveis a maleabilidade de todo o conjunto (ossos, cartilagem e músculos), favorecendo as ações internas.

Conjunto Estrutural Anatômico Torácico:

Quando se menciona o arcabouço torácico, leia-se em consideração a sua parte óssea, formado pelo osso esterno, pelos arcos costais e as 12 vertebras torácicas. No entanto, a esse conjunto e promovedor das ações fisiológicas da respiração, leva-se em consideração a parte muscular e cartilaginosa.

O processo respiratório de inspiração e expiração, só é possivel graças a músculos que promovem as ações tanto da mecânica como da fisiologia.

O principal músculo da mecânica res piratória e o diafragma, que empresta apoio as bases pulmonares e comprime as viceras abdominais, na inspiração, automaticamente, os músculos intercostais (entre as costelas), elevam o gradil torácico ampliando assim o espaço existente para que os pulmões possam se inflar de oxigênio. O oposto ocorre na expiração, os intercostais abaixam o tórax e o diafragma empurra as bases pulmonares.

Outro elemento ocorre nesta área para se processar o fenômeno, são as cartilagens costais, que complementam cada arco costal, dando resistência contra pancadas e lesões, como proteção; como também a permitir sutil mobilidade das estruturas do gradil torácico em geral.

O Esqueleto Torácico:

O tórax composto por ossos laminares e irregulares. Os laminares são: O esterno e os arcos costais, e os irregulares são as vértebras torácicas.  

Arcos Costais

São ossos em formato de fita óssea que se articulam dorçalmente (cada par de costela) a uma respectiva vertebra e anteriormente, quanto estruturas ósseas se conectam ao osso esterno.

O conjunto total das costelas é em numero de 12 pares e se apresentam em tamanhos diferenciados, sendo os dois primeiros pares os menores. São completados ao esterno por meio de cartilagens costais, permitindo uma classificação didática para estes óssos.

Os sete primeiros pares são ditos costelas verdadeiras, tendo suas cartilagens costais chegando diretamente ao osso esterno. Contudo, ocorre diferentemente com os demais arcos costais. O oitavo, nono e décimo pares,  são ditos costelas falsas, pois fundem suas cartilagens entre si e na sétima cartilagem, chegando indiferentemente ao esterno. Já os doisultimos pares são conhecidos como costelas flutuantes, pois não possuem cartilagens costais, além de falsas.

Se anteriormente os arcos costais se articulam por meio das cartilagens ao osso esterno, dorsalmente cada par se articula a uma vertebra torácica formando as articulações costovertebrais.

Anatomia da Costela:

É tida como costela atípica a 1ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12º pares, por se diferenciarem das demais; contudo, do 2º ao 7º são ditas costelas atípicas.  

A costela é uma fita óssea de classificação laminar arqueada. Possui cabeça, que se articula com o corpo de uma vertebra torácica, tendo duas facetas articulares, sendo uma maior do que a outra.
Segue um colo anatõmico, curto e estreitado que atua como elemento de ligação entre a cabeça e o corpo do osso.

Há um tuberculo, nódulo ósseo que se articula com um processo transverso na fóvea costal presente nessa estrutura.

O corpo do osso é longo e arqueado apresentando bainhas ósseas para as fixações musculares intercostais, tanto superiores como inferiores, iniciando-se no ângulo da costela e culminando em extremidade romba, para cartilagens costais.

As articulações entre as cartilagens costais e as fóveas articulares esternais, são denominadas costocondrais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário